quinta-feira

De olho aflito e glutão


A moça assina toda aberta com garranchos garatujo


Eu pobre gatuno lambo os beiços de ancas alheias


A minha “pilamtroica” retina escorrega por dentre seus garbosos glúteos


E penso não penso em nada na verdade


Só sinto um estalo dentro da minha bermuda
E sigo por ai sem vergonha e parcimônia

Eu sou o homem de ferro

Sou Caetano Veloso
E sou você amanhã
Nem tão veloz
Não me troco nem me vendo
Nem avulso nem fiado
Não me jogo para avanço
Tantas vezes não atravesso na faixa
Mas vivo na faixa muitas vezes
Não me dôo a qualquer um
Nem muito menos por qualquer
No baticum ziriguidum no telecoteco
Sigo e vou
Por vezes me ufano
Difamo e não me contento
Raivas irrisórias ou nem tanto eclodem
Muitas vezes transtornam
No mundo me jogo e me descubro
Por vezes atônito e mudo
Outras vociferante
Confuso?
Contradizendo altamente
Na velocidade persecutória dizer pra que?
Pra dizer por dizer?
Talvez
Não
Meu tempo repentinamente fecha
No eixo ou fora tentando e atentado
Corroendo meus sentimentos
Ou os alheios
Ta tudo tão?
Nem sei não
E me dispo dos meus disparates

os amigos dos amigos

SÉQUITO