Ando vulcânico,
permaneço catártico.
se eu
soubesse amar
soubesse amar
talvez
amasse
amasso-te
pelas esquinas
teu corpo perene
somos indigentes
perante ao sol
tentamos achar a sorte e descobrir o impalpável
( talvez sejamos índios vestidos sem pudor) de tudo?)
perante ao sol
tentamos achar a sorte e descobrir o impalpável
( talvez sejamos índios vestidos sem pudor) de tudo?)
baratos impuros de menina e menino que calvagam vestidos com seus adereços
pelas selva urbana
pelas selva urbana
no laço
não te trarei.
mais um café
tomemos
vamos rir dos dividendos,
da polícia
e sei lá
é quase carnaval...
meu corpo ruge.
você será minha porta bandeira de ocasião, mundana
parabéns à você...
vamos afogar as mágoas,
nas sopas frias deste verão
cheio
de chuva.
cheio
de chuva.
você tão curvilineá, com seu sovaco tão curvilíneo com olhos que me
engolem.
engolem.
são dez pras sete do dia 31...
enquanto os fogos espocarem em milhares de lugares
eu dormirei o sono dos justos e [também o dos ladrões afinal todos dormem inclusive os que afanam]
amanhã terá mais misancene .