terça-feira

a pampa e tonto

A pampa e tonto
Beijo-te
Afago-me
E juro
Sem correções
confabulo
Aliso-me
Corrôo
Açoito o verbo
E corro
Sem nada  dizer
Nem Ao menos deixo bilhete 
Até poderia virar canção 
Deixo barato
Vire-se
Acendo um cigarro
  o que me resta
evapora
Caipora de horas a fio
Subestimo a ilusão



oh céus








Rasgo o riso raso numa manhã sem sol
Difuso
Com artimanhas ferinas
A chuva lambe minha retina
Lentamente caminho em baixo do cristo
Me lixo
Não caibo
E bocejo

Molambo destemido sigo benquisto 
Numa manhã sem sol de baixo do sovaco do cristo


Sigo meditabundo


Como se as dores do mundo fossem minhas
Inerente busco sôfrego algo que nem sei
Almejo um jogo bem jogado ou hexacampeonato
Já nem sei...
O remédio neste dia oco sem nexo ou noções de poesia
Tomou doril

Mero descalabro e fingimento
Se quiser deixe recado

Não há sinal
Nem de fumaça

Mera pirraça mundana
De um riso de farpa de uma manhã de manhas
Sem sol
Em baixo do sovaco do cristo

os amigos dos amigos

SÉQUITO