terça-feira

Produzo
Reduzo
Confundo
Vou fundo
Tento
Atento
Detenho

O coração bate forte
Sentido zona sul

No doce balanço a caminho do mar
Nós vamos

Sem pressa
Prosas prosaicas
Falando merda
Com cautela

Com medo do futuro
Do escuro não

O isqueiro falha a memória falha e porque não eu?
Me atrapalho
Me aparvalho
Que horas são exatamente?
Sem relógio
Pudor
Amor
Dinheiro e juízo

É tanta graça que não precisamos

Nem de sermos precisos
O óleo no corpo faz com que esqueçamos das gramas de radio da bailarina russa da situação preta da coisa ficando russa só o tchatchatchatcha a beira mar
As Onomatopéias às vezes são mais precisas




quarta-feira

ocasional

Vou atacar pela esquerda de Manuel bandeira
Pela rua da lapa adentrar aos berros
Quero e desespero são seis e cinqüenta da matina
Pobre de mim
Nós não temos ninguém nem um trocado para ultima falta
Sou o ultimo
Restam fantasias e abjeções

Com a certeza que não serei o primeiro
Derradeiro
Sem luxos
Mais ou menos quisto
Quitando as indiferenças

Quero água e uma mulher de sorte
Não encontro meu celular
Está furado o bolso a vida custa caro
Feridas torpes
Ocasiões idem
Socorram-me

senta que lá vem a história

Sabadinho barroco
Vespertino
Sou menino de trinta e um de 1979
Não tomo mais Engov
Os Engôdos são vários
Apuro a percepção das morenas ao lado
Meus olhos riem de tudo
Sigo mudo
Engolindo urubu com pena e tudo
Apenas mais um sábio sábado de descanso perene
Onde andará minha boa amiga boa?
Sofro
Esquisitas horas de vôo
Durmo pouco
Meu estômago
Ronca
Farto feijão no prato
Seqüela 
espinhela caída
Quem apaga meu fogo?
Penso na sua boca com um batonzinho de leve





a la wando

Posso ser seu amor por hoje 
ou mais
Não desperdice
Acredite
É raro a paixão aportar por aqui
Deixa-a entrar
Gamei não esperei e não sei como concluo



bororó

Espero a primavera
Ando primevo
Analiticamente naïf

Vamos oprimir
Desandar
Só nos resta o samba  e as prosas  
E os verbos no passado
por Onde andam as cabrochas?

roda e avisa



 Televisão não preenche
                                                       
   
cinema marginal e as sirenes


Café com  pão e tudo como antes
                    Não vou pra Hollywood
                                                      e fumo                                                                                                  
                          David bowie virá aportar no meu quintal em sua nave espacial
                                                                                                                 E lá nave vai
                   
No bole bole no furdunço  as empadas de camarão as demandas e o  leite das crianças
 e choro
Ria dos casos tortos dos dias nublados  
submeta-se a antipatia Tônica
                                     
                                                          




os amigos dos amigos

SÉQUITO